Precificação

Países desenvolvidos, já vêm forçando suas empresas a reduzirem e compensarem suas emissões, com o intuito de poluir menos. No Brasil não é diferente, pois o Projeto de Lei n° 2148/15, tem como objetivo estabelecer para empresas brasileiras limites para as emissões de gases de efeito estufa, obrigando-as a reduzirem ou compensarem suas atividades poluentes com a compra de crédito de carbono.

Precificação do CO²

Créditos de Carbonos são títulos emitidos que representam a não emissão de uma certa quantidade de gases que causam o aquecimento global.

O crédito de carbono tem sido amplamente negociado nos últimos anos, podendo chegar a ser um dos maiores mercados de commodities do mundo nas próximas décadas.

Os países signatários do Protocolo de Kyoto possuem metas para a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), para tanto rateiam estas quotas entre empresas de diversos setores. Por sua vez, essas empresas têm de reduzir suas emissões de gases poluentes, sob pena de arcarem com o pagamento de multas, caso ultrapassem os limites pré-estabelecidos. Contudo, algumas organizações não conseguem (ou não têm interesse) em atingir tais reduções, sendo obrigadas a adquirirem de terceiros créditos de carbono para compensar a parcela de emissões não reduzida.

Como salientado, o aumento na demanda por crédito de carbono, vem crescendo significativamente, sendo que outros fatores econômicos tendem a elevar os preços desses ativos, tornando-se cada vez mais acirrada a busca pelo crédito de carbono

Contudo, a procura cada vez maior do crédito do carbono atrelado a sua finitude e consequente escassez, fará com que esse produto venha a se valorizar em escala mundial (“Lei da oferta e da demanda”).

Com a população e as empresas cada vez mais engajadas em causas ambientais, o mercado de crédito de carbono tem se mostrado promissor, havendo a estimativa que os valores se multipliquem de 10 a 15 vezes até 2030. No mercado de carbono podem ser observados como fatores determinantes dos preços os aspectos climáticos, macroeconômicos, regulatórios e energéticos.

De acordo com relatório divulgado pela Ecosystem Marketplace (EM), o valor das transações do mercado voluntário de carbono, que não depende de legislação, chegou à marca próxima a US$ 2 bilhões em 2021, número quatro vezes maior que o registrado no ano anterior. E para a consultoria global McKinsey, o segmento pode chegar a US$ 50 bilhões em valor até 2030.

Países desenvolvidos, já vêm forçando suas empresas a reduzirem e compensarem suas emissões, com o intuito de poluir menos. No Brasil não é diferente, pois em seu texto o PL 2148/15, também tem como objetivo estabelecer limites para as emissões de gases de efeito estufa, obrigando os agentes poluidores a reduzirem ou compensarem suas atividades poluentes com a compra de crédito de carbono no mercado.

Nesse caminho, a oferta tende a ficar cada vez mais limitada haja vista as grandes organizações mundiais serem obrigadas a comprar crédito de carbono para não sofrerem retaliações como multas, processos ou reclamações dos consumidores.

Deste modo, pelos fatores internos (nacionais) e externos (internacionais) apresentados, considera-se o crédito de carbono um ativo com alta tendencia de valorização no merado mundial

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